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Para saber o conteúdo geral desta base de dados, consulte por favor, a Crónica Familiar 

 

 Family Book



 BASE DE DADOS GENEALÓGICOS

Summary

 1 - Conteúdo

Nesta base de dados genealógicos foram introduzidos os casamentos das paróquias de S. Miguel, Açores, Portugal de:
S. Pedro da Ribeira Seca, Ribeira Grande, desde 1577 a 1980;
Santa Bárbara da Ribeira Grande (ex-Lomba de Santa Bárbara) de 1841 a 1948
Nossa Senhora dos Anjos de Água de Pau, Lagoa de 1729 a 1869
Nossa Senhora da Conceição dos Mosteiros, Ponta Delgada de 1900 a 2000
Em execução:
Casamentos do Sr. Bom Jesus de Rabo de Peixe
Casamentos da Matriz da Ribeira Grande de 1542 a 1633
Baptismos de S. Pedro da Ribeira Grande desde 1577 a 1859, todos baptismos de 1860 a 1906 já figuram no site.

Para além da minha família também figuram as árvores genealógicas de:

Antero de Quental
Natália Correia
Aurélio Tobias Tavares
José Vaz Serra
António Pereira Silva
Eduardo Cardoso Gomes Filipe
Zulmiro Câmara Raposo
Berta Maria Correia de Almeida Cabral

 2 - A Ilha de São Miguel

Nasci na Ilha de São Miguel em 1940 numa das ribeiras mencionadas, a Ribeira Seca da Ribeira Grande, cujo orago é o Apostólo São Pedro.

 2.1 - A ILHA

Nascida sabe-se lá quando, a Ilha S. Miguel de origem vulcânica, faz-se supostamente em duas partes e depois a planície onde se implantam as cidades de Ponta Delgada e Ribeira Grande, e o espaço que as ligam, perfazendo a morfologia icónica que hoje herdamos.
Conhecida por vários povos ao longo do tempo, sem sabermos se pegada de humano alguma vez sentiu, São Miguel, pelas mãos dos portugueses, é descoberta ou redescoberta em 1427, mas que só entre 1439 e 1443 é que vê, primeiro lançamento de animais, que não tinha, e depois os seus iniciais povoadores pisarem a sua terra para ficarem, isto na Povoação, fundando o primeiro acto de vida efectiva na ilha que viria a ter, da provável mão de D. Pedro, o nome do Príncipe da Igreja, Arcanjo São Miguel.
Se Gaspar Frutuoso tiver razão, era toda a ilha coberta de densa e espessa vegetação de cedros, louros, ginjas e faias.
Deste “espesso mato” (Frutuoso), os povoadores, vindos todos do reino de Portugal, Ribatejo, Alentejo, no início, cravam através da “roçagem” e “enfogueiramento” o seu habitat. Emergem as “cafuas” de palha ou feno, que caracterizam os aglomerados que se erguiam na paisagem”selvagem” desta Ilha em Quatrocentos.
Com intuito pré-determinado, a humanização da paisagem micaelense iria tomar contornos radicais que a transformaria, em tudo, para sempre. Pelo mar os novos povoadores iam conhecendo a grande massa terrestre de São Miguel, planeando certamente os sucessivos actos de povoamento que já em meados do Século XVIII se encontraria estabilizado, mesmo que não totalmente definido. De Este a Oeste, de Norte a Sul, São Miguel é desbravado até ao limite, dando lugar, nos locais mais planos e rasos, e de proximidade com o mar, de que o homem de então necessitava para a sua sobrevivência em várias frentes, aos seus principais aglomerados, como Vila Franca do Campo (primeira cabeça e alfoz da ilha e feita vila por volta de 1472), Ponta Delgada (Vila em 1499 e Cidade em 1546), Ribeira Grande (Vila em 1507), Água de Pau (Vila em 1515), o Nordeste (Vila em 1514) e Lagoa (Vila em 1522) ano do terrível e devastador terramoto que arrasou por completo Vila Franca do Campo. Os restantes e pequenos aglomerados, maioritariamente de morfologia linear, encontravam o seu lugar onde a natureza permitia, entre os principais centros populacionais, e o homem necessitava, estes nunca alcançando escala e complexidade de relevo.
Tão diversa quão perigosa, a Ilha do Arcanjo nunca deixou de surpreender. De uma morfologia costeira e de “hiterlândia” rica e de grande beleza, surgem os vulcões e tremores de terra, os chamados “ dilúvios” (Frutuoso), dando o contexto de perpétuo contrastante e incerteza, pousado no terrível isolamento que sempre a caracterizou.
Do “biscoito” (pedra miúda basáltica) que pairava em todo o lado, e sendo necessária a terra para cultivar e construir, a sua remoção provou ser uma tarefa colossal. Com ela nascem os muros de vedação aos cultivos e animais, os ditos “cerrados” acoplados aos famosos “abrigos” (que protegia dos assaltantes e da corrosiva “ressalga” e dos ventos), e claro, toda a arquitectura: popular e erudita, do trabalho, religiosa, os portos e a defesa.
Com o tempo os lugares recebiam os seus nomes, de montes (gordo), picos (dos bodes, das cabras, agudo, das mesas, dos ginetes…) lombas e vales (Lombas da Algarvia, São Pedro, do Pão, Vale dos Cavalinhos, das Éguas...), ribeiras (grandes e secas), baías, pontas (delgadas), fajãs e todo o mais. De origem maioritariamente popular, a toponímia, com uma impressionante e majestosa relação Quinhentista que Frutuoso nos legou, varre toda a ilha perpetuando nomes de pessoas, ecossistemas de animais, características físicas e morfológicas da ilha, acontecimentos e nomes de santos, e acima de tudo, espelhando a efectiva posse do homem sobre a ilha de São Miguel, de quem vira para sempre.
Da sua relação dicotómica com o mar, o micaelense habituou-se a um mar “bravo” (Frutuoso) caprichoso e perigoso, vezes sem conta trazendo a destruição, os corsários e a pirataria, e a morte. Mas era com o mar que o micaelense, como todos os Açorianos em geral, teriam de viver, quer para o alimento, o transporte (inter-ilhas, com o reino, e intercontinental) e a protecção.
A ilha do Arcanjo, como território perfeito, emergia como um espaço de passagem obrigatória nas viagens de retorno (com preponderância para Angra do Heroísmo a partir de 1527 com a criação da Provedoria das Armadas), para o sustento do reino (trigo, em especial) e do império que então nascia, e na entreajuda que prestava e recebia das outras ilhas dos Açores.
No céu os micaelenses encontravam o seu Deus protector e castigador, com ênfase para os santos, os intermediários, a que os micaelenses e Açorianos muito confiavam a sua fé e alma colocando em montes e vales, cidades e aldeias, cruzes, ermidas, igrejas e matrizes, como forma de agraciar e agradecer a protecção que pensavam merecer e que tanto necessitavam. Dos romeiros, que supostamente nascem na erupção vulcânica do Pico do Fogo em 1563, visitando na Quaresma as “casinhas” de Nª Senhora, culminando na emblemática e icónica procissão do Senhor Santo Cristo que a partir de 1700 percorre as vias de Ponta Delgada, passando pelos principais conventos.
É também do céu que as tormentas provêem: os ventos e tempestades que nunca sossegaram a alma micaelense, na sua invariável inconstância e mudança, como na sua violência, ceifando vidas e colheitas.
Hoje São Miguel é uma sombra de sua grandiosidade e majestosidade cultural, religiosa, económica e artística do passado. De um eixo no mundo, passou a uma miragem na imensidão do mundo e do oceano onde pousa. Ilha maior e solitária, pela sua grandeza física e pela sua quase auto-suficiência em tempos passados, São Miguel do Século XXI sobrevive à custa da esmola e da desgraça que ventos de dentro e de fora carregam nos seus ombros.
Longe vão os dias da glória e da pujança. Longe vão os dias de São Miguel Arcanjo.

Fonte:Rui Goulart de Almeida - Açoriano Oriental, Domingo 20 de Novembro de 2011.

 2.2 - A Ribeira Seca da Ribeira Grande

Segundo o ilustre cronista Padre Doutor Gaspar Frutuoso na sua obra Saudades da Terra

Ilha de S. Miguel na wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_São_Miguel

 3 - Os meus antepassados - Troncos de Capítulos da obra
Genealogias de São Miguel e Santa Maria por Rodrigo Rodrigues

À medida que fui avançando com as minhas pesquisas sobre a minha família e com dados fornecidos por amigos genealogistas, fui tentando entroncar os meus ancestrais nas Genealogias de Rodrigo Rodrigues.
A ordem aqui seguida é a dos capítulos da referida obra, embora apresente o SOSA de cada um deles em relação ao autor.
O resultado deste trabalho é o que se apresenta nesta secção 3.

 3.1 - Capítulo 1º - Gonçalo Vaz Botelho, o Grande

SOSA 75.812

Gonçalo Vaz Botelho, o Grande
, tronco dos Botelhos nos Açores, um dos mais antigos povoadores da ilha de S. Miguel, para onde veio com sua mulher e alguns dos filhos por 1450 e tantos.
Teve dadas de terras em Rabo de Peixe, quarenta e cinco moios, que depois foram repartidos pelos filhos. Frutuoso diz não saber o nome, nem a filiação da mulher (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XXXIX e Felgueiras Gaio, "Nobiliário", título "Botelhos", tomo VII, pág. 118).


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 3.2 - Capítulo 4º - Jorge da Mota

SOSA 36.688

Jorge da Mota
, Cavaleiro da Ordem de Aviz, foi o primeiro desta família que veio para S. Miguel. Foi Juiz Ordinário em Vila Franca em 1508. A 3.4.1508, quando a Ribeira Grande foi criada Vila, Jorge Mota, como Juiz Ordinário, foi encarregado de escolher os doze melhores cidadãos para a primeira Câmara Municipal. Era filho de Fernão da Mota, do Porto, e de Catarina Álvares, neto de outro Fernão da Mota, também do Porto, casou com Ana (ou Catarina) Monteiro, filha de Fernão Monteiro, criado de El-Rei D. Duarte e de Mécia Afonso de Escobar, de Estremoz (Vide Felgueiras Gaio, "Nobiliário", título "Motas", Tomo XXI, Vol. 7.º pág. 104). Estes Motas devem ser da família Osório da Fonseca (Vide Cristóvão Alão de Morais, "Pedatura Lusitana", Tomo VI, Vol. II, pág. 166). Jorge da Mota, em testamento aprovado a 6.6.1508, vinculou a propriedade de 30 alqueires de terra, casas e ermida de S. João Baptista, em Vila Franca. Deste vínculo foi último administrador a 1.º Visconde de Santa Catarina (Vide "O Preto no Branco", N.º 36).


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 3.3 - Capítulo 8º - Francisco Anes, da Praia

SOSA 41.102

Francisco Anes, da Praia
,assim chamado por ser morador na Praia, perto de Vila Franca (Frutuoso, Livro IV, Cap. XV e XX).
Pelo que diz Frutuoso no Livro IV, Cap.º XXV, parece ter casado com uma filha de Afonso Anes da Rocha Machado, talvez chamada Mécia Afonso, porque Frutuoso diz que os filhos de Amador da Costa são bisnetos de Mécia Afonso, da geração dos Pavões (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XXIX e Cap.º XXV, que é talvez o certo).


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 3.4 - Capítulo 9º - Afonso Lourenço

SOSA 8.866

Afonso Lourenço
, a quem Frutuoso também chama João Afonso Lourenço, mas cujo verdadeiro nome é Afonso Lourenço, como consta de um libelo que seu neto Gaspar Lourenço propôs a seu tio (dele Gaspar Lourenço) Domingos Afonso, libelo que foi julgado em Lisboa a 17.3.1558.
Afonso Lourenço é também assim nomeado pelo genro Tomé Vaz Pacheco no seu testamento de 9.5.1516, em que diz ser ele seu sogro e já falecido. Afonso Lourenço veio de Portugal para a ilha de S. Miguel, onde foi Procurador do Número. A sua nomeação foi feita a 12.7.1492 ("Arquivo dos Açores", Vol. I, pág. 315).


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 3.5 - Capítulo 12º - Gonçalo de Teve e seu irmão Pedro Cordeiro

SOSA 73.380

Gonçalo de Teve
, foi o primeiro Almoxarife em S. Miguel e o primeiro desta família que veio para a mesma ilha (Frutuoso, Livro IV, Cap.º VII).
Segundo Frutuoso foi encarregado de, em conjunto com o Capitão Donatário, fazer as dadas de terrenos em S. Miguel.
Era filho de Gonçalo de Teve a quem Frutuoso, nas Saudades da Terra, chama Gonçalo de Ornelas Paim, o que é engano, pois os descendentes nunca usaram os apelidos Ornelas e Paim, mas sim os apelidos Teve, Teive ou Teves.Ignora-se com quem casou, mas diz Frutuoso que foram seus filhos Pedro, Simão e João de Teve.


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SOSA 36.118

Pedro Cordeiro
,Escrivão do almoxarifado em S.Miguel. «Veio também com o dito Gonçalo de Teve, primeiro almoxarife, por mandado de el-Rei e do infante, a esta ilha de S. Miguel, por primeiro escrivão do almoxarifado, um seu irmão [...] chamado Pedro Cordeiro», segundo Gaspar Frutuoso.
A 27.07.1487 recebeu do Duque de Viseu, donatário das ilhas, instruções sobre como deveria proceder na atribuição de terras de sesmaria aos povoadores de São Miguel, como escrivão do almoxarige da ilha de São Miguel.
Em 1488 ainda exercia este ofício e sabe-se que também foi tabelião em Vila Franca do Campo, onde morava.

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 3.6 - Capítulo 13º - Fernão de Mesa

SOSA 73.382

Fernão de Mesa
, castelhano, fugido de Castela no tempo da revolta das comunidades (1520), veio para a ilha de S. Miguel (Frutuoso, Livro IV, Cap.os III e XVII). Casou em Espanha com Isabel França, castelhana.


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 3.7 - Capítulo 14º - Maria Novais de Quental e seu marido Ambrósio Álvares de Vasconcelos

SOSA 18.717

Maria Novais de Quental
,Dama da Rainha D. Leonor, mulher de D. João II. Casou a furto com seu marido e por isto estiveram ambos presos, ele num castelo e ela num convento. Foram soltos para acompanharem a Princesa, filha de D. Afonso V, para a Alemanha, onde ia casar com o Imperador. Mandou-os depois El-Rei para a Terceira, onde moraram certo tempo (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XVIII). Maria de Novais veio para a ilha de S. Miguel, não se sabe se já viúva, e ali morreu, sendo sepultada no Convento de S. Francisco que havia em Vila Franca, antes da subversão de 1522.


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SOSA 18.716

Ambrósio Álvares de Vasconcelos
, que veio para a ilha Terceira como Memposteiro-mór dos Cativos e era filho de Pedro Álvares Homem, Provedor da Fazenda na ilha da Madeira, e de Margarida Mendes de Vasconcelos.


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 3.8 - Capítulo 15º - Rui Lopes

SOSA 37. 904

Rui Lopes
, Cavaleiro, veio para S. Miguel em tempos do 3.º Capitão Donatário desta ilha, Rui Gonçalves da Câmara. Era filho de Rui Esteves Barbosa, morador Entre Douro e Minho, e de Filipa da Silva, irmã do Regedor (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XI). Rui Lopes casou em Lisboa com Branca Gil de Miranda, que já era viúva de um fulano Beliago, de quem teve uma filha Maria Dias, a qual morreu sem descendência e foi casada com Diogo de Astorga Coutinho.


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 3.9 - Capítulo 18º Gonçalo do Rego, o Velho

SOSA 10.784

Gonçalo do Rego, o Velho
veio para S. Miguel no tempo do Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara. Era natural do Porto e veio de lá parece que já viúvo da primeira mulher e com três filhos dela (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XXII). Segundo Frutuoso era filho de João Vaz do Rego, Fidalgo da Casa de El-Rei e cidadão do Porto (Vide Felgueiras Gaio "Nobiliário", Título "Regos", Tomo XXV, pág. 172; e Alão de Morais, "Pedatura Lusitana", Tomo IV, Vol. I, pág. 49). Há notícia de um Gonçalo Vaz do Rego que serviu em África em 1415, mas não deve ser este porque João Rodrigues da Câmara governou a Capitania de S. Miguel de 1497 a 1502. Gonçalo do Rego casou a primeira vez no Porto com Maria Baldaia, natural daquela cidade (Vide Alão de Morais, "Pedatura Lusitana", Vol. II, pág. 265) e a segunda vez com Isabel Pires.


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 3.10 - Capítulo 19º Álvaro Lopes, do Vulcão

SOSA 20.550

Álvaro Lopes, do Vulcão
, morador junto à ermida de Nossa Senhora dos Remédios, próximo da vila da Lagoa. Veio da Madeira para S. Miguel, trazendo o navio carregado de vinhos. Após a chegada pediu terras ao Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara, que lhe deu as terras que no termo da vila Lagoa se chamam "o vulcão", até ao mar. Ali viveu solteiro quatro ou cinco anos. Fez testamento aprovado a 17.5.1543 e aberto a 12.6.1545, no qual diz que edificou a igreja do Rosário Lagoa.
Álvaro Lopes, do Vulcão instituiu no seu testamento um vínculo para seu filho Adão Lopes e descendentes deste da linha recta masculina. É o vínculo do Vulcão que passou para os Pereiras Ataydes e constava de 3 moios de terra lavradia e 10 moios de terra de mato que rendiam líquido, em 1773, 270.600 reis. No testamento de Álvaro Lopes, do Vulcão há uma verba em que declara seus legítimos herdeiros seus filhos João Álvares, Adão Lopes, Inês Álvares, Bárbara Lopes, mulher de Amador da Costa, e (ipsis verbis) "os filhos de Gonçalo Alves, que são meus filhos, meus e de minha mulher Mécia Afonso, que Deus tem". Mécia Afonso fez com seu marido, Álvaro Lopes, do Vulcão, Escudeiro, morador na Lagoa, testamento em 21.12.1518, em que manda a enterrem na sua sepultura da igreja de Santa Cruz, junto ao altar de S. Pedro. Instituiu um vínculo para seu primeiro filho João Álvares, o qual constava de 15 alqueires de terra e vinha na Grota da Vila da Lagoa, com suas casas e foros, que em 1774 rendia líquido 118.250 reis. Mécia Afonso, estando doente em casa de seu genro João Rodrigues, Cavaleiro, na Lagoa, reformou o dito seu testamento a 20.10.1523, com aprovação no dia 22 seguinte: deixa a dita terça ao mesmo filho João Álvares, porém com menos pensões.


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 3.11 - Capítulo 20º Rui Vaz de Medeiros

SOSA 37.914

Rui Vaz de Medeiros
Um dos primeiros povoadores da ilha de S. Miguel, para onde veio da Madeira com Rui Gonçalves da Câmara, terceiro Capitão-Donatário de S. Miguel, Era natural de Ponte de Lima ou Guimarães, e foi ter à Madeira fugido ao pai.
Recebeu de Rui Gonçalves da Câmara muitas dadas de terras de sesmaria no termo da Vila da Lagoa (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XIX). veio para S. Miguel cerca de 1474 e depois de viúvo foi morar em Ponta Garça, junto a Nossa Senhora da Esperança, que edificou e deu ao povo para servir de paróquia. Fez testamento, de que se ignora a data, e nele deixou umas missas por alma de seu sogro, João do Porto (talvez casasse segunda vez). Com a mulher instituiu um vínculo, de que deu contas nos Resíduos, em 1559, seu neto Rui Vaz de Medeiros. Foi sepultado com a mulher numa capela que edificaram em Santa Cruz da Lagoa. Casou na Madeira, antes de 1474, com Ana Gonçalves de Mendonça, filha de Jorge de Mendonça, da ilha da Madeira, a quem Frutuoso chama Mécia no Livro IV, Cap.º XXVIII.

Nota 1 do capº 20 do RR
Houve um Rui Vaz de Medeiros que foi dos primeiros povoadores da Madeira e ali teve terras de sesmaria na Ribeira de Atabua (“Saudades da Terra”, Livro II, pág. 526, edição de Álvaro Rodrigues de Azevedo).João Agostinho Pereira de Agrela, nas suas Memórias Genealógicas, Tomo III pág. 400 verso, diz que Rui Vaz de Medeiros e sua mulher Ana Gonçalves de Mendonça tiveram, além dos filhos que Frutuoso aponta, mais Jorge Vaz de Medeiros, que morreu afogado, e uma filha freira.
Diz que Ana Gonçalves é filha de Jorge de Mendonça Furtado.Diz mais que Rui Vaz de Medeiros é filho de Vasco de Medeiros, morador em Ponte de Lima, neto de Gonçalo Roiz de Medeiros, também morador nessa Vila, no tempo de D. João I, e bisneto de Rui Gonçalves de Medeiros, partidário de D. João I, Alcaide do Castelo de Évora, como consta da Crónica de D. João I, por Fernão Lopes, Parte 1.ª, Cap.º 44.º Este dizem ser filho de Gonçalo Martins, filho, por seu turno, de Martim Sanches das Medas, de que fala o "Nobiliário" do Conde D. Pedro.


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 3.12 - Capítulo 21º Lopo Anes de Araújo

SOSA 4.174

Lopo Anes de Araújo
, natural de Viana, veio para a ilha de S. Miguel cerca de 1506. Era morador em Vila Franca, onde foi Juiz dos Órfãos a 11.5.1522. Fundou a ermida de Nossa Senhora da Piedade em Ponta Garça (Frutuoso, Livro IV, Cap.º XXXIX). Foi a Évora com procuração do Capitão-Donatário Rui Gonçalves da Câmara e de sua mulher D. Filipa Coutinho (procuração feita a 17.4.1535) a fim de terminar uma demanda com o Mosteiro de Alcobaça (Vide "Arquivo dos Açores", Vol. III, pág. 419). Teve um dote de seu sogro de mais de 50 moios de renda. (Vide "Arquivo dos Açores, Vol. I, pág.. 339, Vol. III, pág. 425, e Vol. XII, pág. 124). Casou em S. Miguel com Guiomar Rodrigues de Medeiros.


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 3.13 - Capítulo 22º Gonçalo Moniz Barreto

SOSA 37.918

Gonçalo Moniz Barreto
, natural das Astúrias, veio para a ilha de S. Miguel no tempo do 4.º Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara, cerca de 1487, e recebeu dele terras na Lagoa (Frutuoso, Livro IV, Cap.os XVI e XX).


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 3.14 - Capítulo 24º Pedro Vieira da Silva

SOSA 20.548

Pedro Vieira da Silva
, Fidalgo da Casa Real, que veio de Portugal para a Ilha de S. Miguel por se casar em Lisboa contra a vontade do pai (Vide Cristóvão Alão Morais, “Pedatura Lusitana”, pág. 402 Vol. I, Tomo III, e Felgueiras Gaio, “Nobiliário”, Tomo XV, pág. 70). Voltou para Portugal no tempo de D. João II, que o mandou embaixador a Castela, deixando em S. Miguel os filhos já casados. Era filho bastardo legitimado de Duarte Galvão, Cronista-mor do Reino e embaixador de D. João II ao Imperador Maximiliano e ao Preste João (Nota N.º 1) (Vide D. António Caetano de Sousa, “História Genealógica da Casa Real Portuguesa”, Tomo XII, pág. 422). Deste Pedro Vieira da Silva trata Diogo Gomes de Figueiredo na obra Famílias do Reino de Portugal, Título Galvões, e Lourenço Anastácio de Mexia Galvão na sua História Genealógica da família Galvão, manuscrito, Cap.º XXXVI. Casou em Portugal, mas ignora-se o nome da mulher.
Diz Felgueiras Gaio no seu “Nobiliário”, Tomo XV, pág. 70, que Pedro Vieira da Silva era filho bastardo legitimado de Duarte Galvão, cronista-mór do Reino e embaixador de D. João II ao Imperador Maximiliano e ao Preste João, o qual por seu turno era irmão de D. João Galvão, Arcebispo de Braga (Frutuoso Livro IV, Cap.º XC). Duarte Galvão, segundo o mesmo “Nobiliário”, era filho de Rui Galvão, de Évora, Escrivão da uridade de D. Afonso V e seu embaixador a Castela, e de sua mulher Branca Gonçalves.
Pedro Vieira da Silva era, portanto, irmão de D. Violante da Silva, casou com Pedro Anes do Canto (Frutuoso Livro IV, Cap.º XC), e de António Galvão, Capitão das Ilhas Molucas e autor do “Tratado dos Descobrimentos Antigos e Modernos”, estes dois, por sua vez, filhos de Catarina da Silva, segunda mulher do 4.º Galvão (Vide “Memórias de Literatura Portuguesa”, publicadas pela Academia Real das Ciências de Lisboa, Tomo VIII, segunda edição Lisboa, 1856, pág. 277). À descendência de Rui Galvão refere-se o Dr. xxxx "Descoberta e Povoamento dos Açores”, Angra, 1949.


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 3.15 - Capítulo 25º Rui Vaz Gago, do Trato

SOSA 20.548

Rui Vaz Gago, do Trato
, natural de Beja e filho de Lourenço Anes Gago, Fidalgo, morador em Ponta Delgada veio para S. Miguel no tempo de Rui Gonçalves da Câmara, Terceiro Capitão Donatário, que lhe deu grandes dadas de terras. Foi primeiramente morador em Vila Franca e depois nos Fenais, termo da cidade de Ponta Delgada. Era muito rico, sendo em 1587 a sua fazenda avaliada em 1.300 moios de trigo de renda anual. Fez testamento a 26.10.1493, em que vinculou a terça para seu filho primogénito, que morreu sem filhos, sucedendo-lhe a filha mais velha Beatriz Rodrigues Raposo. O seu testamento é o mais antigo da ilha de S. Miguel. Casou com Catarina Gomes Raposo, que depois de viúva casou com João do Outeiro (Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º XII).

O testamento de Rui Vaz Gago, do Trato, foi aprovado a 26.10.1493. Nele fala em seu sobrinho Diogo Vaz e em seu cunhado Bento Gomes. Sua mulher Catarina Gomes Raposo fez testamento em Vila Franca a 27.4.1518, sendo já viúva do primeiro marido e casou com João do Outeiro, Cavaleiro de Cristo. Neste testamento deixa a sua terça vinculada a seu segundo marido e depois a sua filha (dela e dele João do Outeiro) Maria e seus descendentes, e faltando estes a seu filho Pedro Rodrigues Raposo e não tendo este filhos a sua filha Beatriz Rodrigues Raposo e seus descendentes. Fala numa sobrinha sua, Mécia Gomes, filha de seu irmão Pedro Gomes. Fez primeiro codicilo em 1520, em Vila Franca e nele fala em sua filha Isabel, mulher de Sebastião Álvares. Fez segundo codicilo em Porto de Mós, em casa de seu genro D. Gil Eanes da Costa (marido de sua filha Maria), sendo já viúva do segundo marido, que morreu em Lisboa. Os bens vinculados eram 5 moios de terra no Morro da Ribeira Grande, que depois de prolongada demanda entraram na Casa de Jácome Correia.


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 3.16 - Capítulo 27º Jácome Dias Correia

SOSA 18.066

Jácome Dias Correia
, do Porto, de onde veio para a ilha de S. Miguel. Era irmão de Gonçalo Dias Correia como justificou a 19.2.1566 seu filho Barão Jácome Raposo. Era Escudeiro, como diz no seu testamento e tinha mais de 300 moios de trigo, quando testou nos Fenais da Luz a 14.12.1532, de mão comum com sua mulher. Fizeram 2 codicilios: um a 8.2.1538 e outro a 1.1.1540. Terceira e codicilios foram abertos por sua morte, a qual ocorreu nos Fenais da Luz a 21.11.1542. Estava cego quando fez o 1.º codicilio, tendo assinado por ele seu sobrinho António Jorge Correia.
Fez a ermida de S. Pedro nos Fenais da Luz, junto a suas casas e juntamente com a mulher fez a ermida de Nª Sr.ª das Candeias perto dos Fenais da Luz, ermida que pertence ao vínculo instituído por seu neto Aires Jácome Correia, por testamento de 5.5.1613 (Vid. "O Preto no Branco", nº 25).


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 3.17 - Capítulo 29º Pedro Vaz Pacheco

SOSA 8.864

Pedro Vaz Pacheco
, Escudeiro de El-Rei, tendo sido morador em Vila Franca.
No seu testamento diz ser Escudeiro de El-Rei Nosso Senhor e fala em sua primeira mulher, sem a nomear, da qual diz ter tido quatro filhos.
Instituiu uma Capela, que foi a do Bom Jesus, na igreja de Nossa Senhora da Graça, no Porto Formoso com sepultura para si e seus descendentes. Ignora-se com quem casou a primeira vez, mas sabe-se que casou a segunda vez com Catarina Mendes. Ignora-se se algum dos filhos abaixo mencionados é desta 2.ª mulher.
As terras da Capela instituída por Pedro Vaz Pacheco eram 4 moios de terra que, por estarem cobertos de mato e de pedra pomes, foram emprazados por três vidas e depois por outras três vidas, sendo o primeiro emprazamento feito em 1529 pela quantia de 6.050 reis. Em 1902 eram donos deste prazo os herdeiros de António Jácome Correia, que morou nas casas da Rua de S. João de Ponta Delgada, que posteriormente pertenceram ao Dr. Mariano Machado e onde funcionou a Escola Industrial.


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 3.18 - Capítulo 31º João Vaz Feio, o das Virtudes

SOSA 17.804

João Vaz Feio, o das Virtudes
, João Vaz Feio ou Faleiro ou Melão, ou mais propriamente, João Vaz o das Virtudes, natural da Covilhã, donde foi para a Ilha da Madeira e daqui para a Ilha de Santa Maria, onde el-rei D. Manuel lhe deu terras por ele o curar de uma doença. Em 18.10.1554, foi testemunha do testamento de Duarte Nunes Velho. Frutuoso refere-se-lhe no Livro III das Saudades da Terra, Capítulo II e III; IX e XI, e no Livro IV, Cap.º XXXII e XXXIII. Casou na Ilha da Madeira com Estevazinha Vicente da geração dos Cogumbreiros.
Alguns genealogistas apresentam João Vaz Feio ou Faleiro ou Melão, como filho de Vasco Faleiro, neto de Estácio Faleiro, a quem el-rei D. Fernando deu a Alcaidaria-mor de Serpa a 22.5.1369 (1407 da era de César) (Vide Crónica de D. João I, Livro I) e bisneto de Domingos Vicente Faleiro que vivia em Lisboa em 1330 e foi o primeiro que usou deste apelido em Portugal que alguns de seus descendentes alteraram para Feio (Vide «História Genealógica» Tomo 4.º fls. 255, manuscrito existente na Biblioteca Pública de PD.). Não há porém a certeza de João Vaz o das Virtudes ser filho de Vasco Faleiro, talvez fosse somente filho adoptivo e protegido (Vide Frutuoso Livro IV, Cap.º XXXII). O Dr. Manuel Monteiro Velho Arruda, considera que Frutuoso confundiu João Vaz o das Virtudes, com seu filho João Vaz Feio e assim entende que Genebra Anes ou Pires foi a mulher deste último e não de João Vaz o das Virtudes (como pretende Frutuoso no Cap.º XXXII do Livro IV) e por conseguinte mãe de Sebastião Vaz Faleiro.


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 3.19 - Capítulo 33º Fernão Velho

SOSA 151.642

Fernão Velho
, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Alcaide-mor e Senhor de juro e herdade do castelo e terra de Valeda, em Portugal, senhor do Souto da Mercê. Era filho de Gonçalo Velho, o Contador ou Gonçalo Anes Velho (legitimado pelo Rei D. Dinis a 10.12.1299, segundo a Crónica de D. Dinis, Livro III, fls. 7 v.º e filho bastardo de João Velho de Santa Logriça) e de sua mulher Margarida Anes de Urró. Casou em Portugal com Maria Álvares Cabral, filha de Álvaro Gil Cabral, Alcaide-mor e Senhor da Guarda, Senhor de Azurara, Valhelhas, etc. e de sua mulher Fulana de Figueiredo filha e herdeira de Diogo Afonso de Figueiredo.


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 3.20 - Capítulo 39º Afonso Rodrigues Pavão

SOSA 35.842

Afonso Rodrigues Pavão
, alemão, um dos primeiros povoadores da Ilha de São Miguel, tendo-se fixado em Água de Pau. Veio casado com F..., natural de Aragão (Vide Frutuoso, Livro IV, Cap.º XXIX).
Segundo Ilana Koheler que tem pesquisado a família Pavão há vários anos, Afonso Rodrigues Pavão de nome original Afonso Roiz de Pauw era na verdade flamengo e que terá nascido por volta de 1395 em Gent, na Flandres.


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 3.21 - Capítulo 43º Pedro Álvares das Cortes

SOSA 8.870

Pedro Álvares das Cortes
, cavaleiro do hábito de Santiago, natural de Óbidos; veio para a Ilha de S. Miguel, e foi morador na Fajã, junto a Nossa Senhora dos Anjos, onde tinha sua fazenda e também na cidade de Ponta Delgada, onde tinha suas casas (Vide Frutuoso, Livro IV Cap.º XXVII). Casou com Leonor Álvares de Benevides.


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 3.22 - Capítulo 45º Fernão Anes Tavares

SOSA 28.222

Fernão Anes Tavares
No Livro 4º Capº XV da obra Saudades da Terra está:

DA PROGÉNIA DOS TAVARES, NOBRES FIDALGOS QUE VIERAM A POVOAR ESTAILHA QUASE NO PRINCÍPIO DE SEU DESCOBRIMENTO do qual fazemos aqui um resumo:
No princípio da povoação desta ilha, sendo terceiro Capitão dela Rui Gonçalves da Câmara, primeiro do nome e filho segundo do primeiro Capitão da ilha da Madeira João Gonçalves Zargo, veio dela um Fernão de Ãnes Tavares, que era primo-irmão de Simão de Sousa Tavares, filhos de dois irmãos, naturais de Portalegre.
Este Simão de Sousa Tavares foi alcaide-mor de Aveiro, homem muito discreto, de que por suas boas partes el-Rei D. Manuel e D. João, terceiro do nome, faziam muita conta; o qual depois de viúvo se fez frade capucho, deixando o mundo e largando o morgado a um filho que tinha, por nome D. Francisco Tavares de Sousa, e a alcaidaria-mor, que o dito D. Francisco serviu e não sei se ainda agora serve.
Quando começou a reinar D. João, terceiro do nome, tinha Fernão Tavares, pai de Fernão de Ãnes Tavares, dois irmãos, chamados um e outro João Tavares; e, sendo criados do Infante D. Fernando, moços fidalgos de sua casa, os chamava o dito Infante para falar com eles, o que lhe relevava, e às vezes mandando chamar a um, vinha o outro, por serem ambos de um nome; pelo que disse ao mais velho: — já que vos chamais João Tavares, como vosso irmão, para que conheça qual de vós outros mando chamar, vos dou cargo da copa e vos faço meu copeiro-mor. E daí por diante dizia: — chamem cá o João Tavares da Copa, que lhe ficou por apelido. E os filhos e netos dele que chamavam Tavares da Copa, eram nobres fidalgos em Aveiro, alguns dos quais foram ao descobrimento da Índia e lá morreram com muita honra e bom nome em serviço de el-Rei.
Houve em Portalegre grandes diferenças e bandos entre duas gerações, Tavares e outra a que não soube o nome, sobre uma mulher fidalga e muito rica, da geração dos Tavares, que foi tirada falsamente de casa de seu pai e contra vontade de todos seus parentes; e por força a fizeram casar com um filho do fidalgo que a tirou, que era muito pobre e de menos valia que o pai da moça; onde se mataram sete ou oito pessoas e feriram mais de trinta.
E porque o dito Fernão de Ãnes Tavares era irmão do pai da moça, foi culpado na morte destes homens, que também eram pessoas de muita qualidade e muito aparentados, e se absentou como outros parentes para diversas partes.
Ele foi para a ilha da Madeira, onde casou com Isabel Gonçalves de Morais, mulher nobre, natural da dita ilha, das principais dela; com que sabendo quem ele era, lhe deram bom dote; e daí veio ter com o dito Capitão Rui Gonçalves da Câmara, que comprou esta ilha, para ela, com grande família, que o servia; onde, pelo não conhecerem que era Tavares, se chamou Fernão de Ãnes, somente, por serem os Tavares buscados e mandados por el-Rei prender; e achando alguns destes, que sabiam haver fugido de Portalegre, faziam justiça neles, porque traziam seus contrários solícitos requerimentos na corte; e pela mesma razão foi Fernão de Ãnes Tavares morar à Ribeira Seca, termo da Ribeira Grande, que ainda não era vila, por ser sertão apartado do porto do mar, por não ser conhecido, onde teve suas fazendas e casas, que agora possuem seus descendentes.
[Fernão Anes Tavares] houve de sua mulher quatro filhos:
João Tavares, Rui Tavares, Henrique Tavares e Gonçalo Tavares;
e três filhas: Guiomar Fernandes Tavares, Filipa Tavares e Ana Tavares.
E como erageneroso, não curava de adquirir tanto para guardar, quanto para gastar, que segundo era aceito ao Capitão, por saber secretamente quem ele era e ver nele partes para isso, seus descendentes foram os mais ricos de toda a ilha; mas ele não procurava muito para si, nem descobria a ninguém quem era, ainda que suas obras mostravam sua nobreza e fidalguia.
João Tavares, primeiro filho de Fernão de Anes Tavares, faleceu em África, mancebo solteiro, sendo discreto e bom cavaleiro, a quem o Capitão queria muito.
O segundo filho, Rui Tavares, mandou também seu pai a África servir el-Rei em Arzila e Tânger, donde veio feito cavaleiro por estromento e alvará do mesmo Rei; grande cavaleiro e judicial; e casou nesta ilha com Lianor Afonso, filha de Francisqueanes, muito rico,contra vontade de seu pai, que era mulher muito de esmolas, de nobre condição, pelo que, para o contentar, foi necessário dar-lhe muita fazenda e com o grande dote viveu sempre muito rico na vila da Ribeira Grande, com muita família de escravos e criados, onde faleceu; e houve de sua mulher sete filhos e quatro filhas.
O terceiro filho de Fernão de Anes Tavares, chamado Henrique Tavares, bom cavalgador e benfeitor na República e feito cavaleiro em África, andando lá servindo a el-Rei, casou na vila da Ribeira Grande com Isabel do Monte, filha de João de Piamonte e de Leonor Dias, donde procedem os Montes, nobres cavaleiros de África, onde estiveram servindo a el-Rei; da qual teve oito filhos e três filhas.
O quarto filho de Fernão de Anes Tavares, chamado Gonçalo Tavares, muito discreto, e bom cavalgador, amigo de concertos, e de muita virtude, foi servir el-Rei à África, à sua custa, no ano de mil e quinhentos e oito, com seus irmãos, Rui Tavares, e Henrique Tavares e outros homens nobres desta ilha, em companhia de Rui Gonçalves da Câmara, quinto Capitão desta ilha, segundo do nome, onde foram armados cavaleiros, e entre eles o dito Gonçalo Tavares, que no dito ano de mil e quinhentos e oito, aos nove do mês de Março, saiu de Arzila com o conde D. Vasco Coutinho, capitão e governador da dita vila de Arzila, em uma entrada que fez ao campo de Benacultate, em que se tomaram vinte e cinco mouros e mouras e muitos bois e vacas e outro muito despojo; e pelas coisas que fez em armas o dito Gonçalo Tavares, o fez então cavaleiro o dito conde; além de se achar também Gonçalo Tavares em outras cavalgadas e entradas, entre as quais foi uma nas aldeias d’Antemud, em que se tomaram cento e oito mouros e mouras, e muito outro despojo.Casou o dito Gonçalo Tavares, nesta ilha, em Vila Franca do Campo, com Isabel Correia, filha de Martinhanes Furtado de Sousa e de Solanda Lopes, da qual, afora os falecidos, houve oito filhos e duas filhas:
A primeira filha de Fernão de Ãnes Tavares, chamada Guiomar Fernandes Tavares, casou com Rui Lopes Barbosa, homem fidalgo, e dele houve os filhos ditos na geração dos Barbosas e Silvas.
A segunda filha do dito Fernão de Anes, por nome Filipa Tavares, foi casada com Luís Pires Cabêa, homem muito honrado, e houve dele três filhos.
A terceira filha de Fernão de Anes Tavares, chamada Ana Tavares, foi em seu tempo a mais formosa mulher que da banda do norte nasceu, pelo que em sua mocidade lhe chamavam todos Estrela do Norte, a qual casou com António Carneiro, cidadão da cidade do Porto, primo com-irmão do secretário António Carneiro, pai de Pero d’Alcáçova, também secretário de el-Rei. Era este António Carneiro, marido de Ana Tavares, muito honrado, latino e discreto, e tinha menos um olho, que lhe quebraram em um jogo de canas; teve de sua mulher cinco filhos e duas filhas.
Estes três irmãos, Rui Tavares, Henrique Tavares e Gonçalo Tavares, tiraram seus brasões, que têm dos Tavares de Portalegre, de bons fidalgos, por serem filhos legítimos de Fernão de Anes Tavares, e netos de Fernão Tavares, de Portalegre, que foi do tronco da geração dos Tavares; cujas armas são estas: um escudo com o campo de ouro com cinco estrelas de vermelho em aspa e por diferença têm alguns uma flor de liz azul e outros outras divisas; elmo de prata aberto, guarnecido de ouro; paquife de ouro e de vermelho e por timbre um pescoço de cavalo vermelho, com a brida e guarnição de ouro, com falsas redes (sic).


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 3.23 - Capítulo 49º Diogo de Oliveira Vasconcelos

SOSA 22.224

Diogo de Oliveira Vasconcelos
Segundo Frutuoso, Diogo era filho de Martim de Oliveira de Vasconcelos e de Teresa Velho, irmã de Frei Gonçalo Velho e que com seus pais viera de Portugal para esta Ilha de S. Miguel, de Beja, já casado (Vide Frutuoso, Livro IV Cap.º XXX).
Contudo pode muito bem ser que este Diogo de Oliveira de Vasconcelos, seja o Diogo de Vasconcelos, escudeiro, legitimado por El-rei D. Manuel, cuja carta está publicada no Arquivo dos Açores, Vol.º V, pág.105, com data de 3.7.1504, em que se diz ser ele filho natural de Martim de Oliveira, capitão de Arzila, onde foi armado cavaleiro e confirmado por carta do Rei D. Manuel (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel, Livro IX, fls. 50 v.º), onde se diz ser Martim de Oliveira filho de Rui de Oliveira, criado da casa do Infante D. Fernando. A mãe do dito Diogo de Vasconcelos é Catarina Afonso, mulher solteira. Esta filiação é que deve ser a exacta pois da parte de Frutuoso houve certamente confusão, dando Diogo de Oliveira de Vasconcelos como filho de uma irmã de Frei Gonçalo Velho, aliás homónima da que foi mãe do capitão donatário João Soares de Albergaria. Diogo de Oliveira de Vasconcelos, segundo Frutuoso veio de Beja casou com Maria Esteves, filha de Afonso Velho, da geração dos Velhos.


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 3.24 - Capítulo 52º João Rodrigues Cavão

SOSA 20.546

João Rodrigues Cavão



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 3.25 - Capítulo 54º João Gonçalves Albernaz, o Tangedor

SOSA 20.546

João Gonçalves Albernaz, o Tangedor
, natural de Biscaia, a quem nesta Ilha de S. Miguel mudaram o apelido, chamando-lhe Tangedor. por ser grande músico e tanger bem viola. (Vide Frutuoso Livro IV Caps.º XVII e XLIII). Era criado do marquês de Vila Real e acompanhou-o muitos anos em África, à sua custa, com armas, cavalo e criados que seu pai lhe mandou de Biscaia. Foi o 1.º vereador em Ponta Delgada em 1499, quando foi feita Vila e morreu em 1516, deixando 20 alqueires de terra ao altar de Nossa Senhora do Rosário da Matriz de Ponta Delgada para lhe dizerem uma missa cantada todas as terças-feiras. A 9.12.1516 fez sua mulher inventário. Casou com Catarina Enes. (Vide Frutuoso Livro IV, Cap.º LXIII, § 5.º).


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 3.26 - Capítulo 76º Pedro Vaz Marinheiro

SOSA 22.220

Pedro Vaz Marinheiro
, assim chamado por mandar construir á sua custa naus e navios aqui na ilha de S. Miguel (vide Frutuoso Livro IV Cap.º 31.º). Morava na Praça da cidade de Ponta Delgada, defronte da cadeia. Por testamento de 15.5.1534 instituiu um vínculo de que já em 1553 se tomaram consta nos resíduos e de que foram administradores os descendentes de seu filho Diogo Vaz até Catarina Martins, mulher de João Álvares. Deixou bens á Misericórdia de Ponta Delgada. Ignora-se com quem casou.


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 3.27 - Capítulo 78º Rodrigo Anes da Costa Cogumbreiro

SOSA 35.600

Rodrigo Anes da Costa Cogumbreiro
, pertencia à Casa do Infante D. Henriques e morador na Raposeira do Algarve (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º VI). Deve ser o tronco desta família nos Açores, como consta da carta de brasão de armas concedida a seu neto Pedro Afonso Cogumbreiro em 2.12.1536. Os filhos vieram do Algarve para a Madeira onde moraram no Caniço e daqui vieram para a Ilha de S. Miguel instalando-se em Ponta Garça e em Vila Franca do campo. Ignora-se com quem casou.


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 3.28 - Capítulo 79º Rodrigo Afonso

SOSA 8.970

Rodrigo Afonso
, veio para a Ilha de S. Miguel onde teve uma dada de 15 moios de terra em Rabo de Peixe (Vid. Frutuoso, Livro IV Cap.º XX). Dotou a filha Branca Rodrigues para casar, antes de 1492 (Vid. Arquivo dos Açores, Vol. XIII, pág. 344).


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 3.29 - Capítulo 84º Ambrósio de Fontes

SOSA 4.474

Ambrósio de Fontes
, Ambrósio de Fontes, morador na S. Pedro da Ribeira Grande, homem rico. Em 14.9.1573 foi padrinho do casamento de Manuel de Fontes, filho de Sebastião Pires e de Francisca de Fontes (talvez sua irmã); a 11.5.1597 foi padrinho na Ribeira Seca do baptizado de Sebastião, filho de uma escrava de João Rodrigues Moniz Ainda era vivo a 30.4.1600, como se vê do livro 2.º de casamentos da Matriz da Ribeira Grande, a fls. 68 v.º.


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 3.30 - Capítulo 85º Martim Anes Furtado de Sousa

SOSA 18.064

Martim Anes Furtado de Sousa

Gaspar Frutuoso em Saudades da Terra diz expressamente " .. o qual era fidalgo, rico e honrado, dos principais da ilha da Madeira, da geração dos Furtados, Correias e Sousas, que se mudaram para a Graciosa ..".
Veio da Ilha da Madeira para a Ilha de S. Miguel no tempo do capitão donatário Rui Gonçalves da Câmara primeiro do nome. Foi morador em Vila Franca e fez testamento aprovado a 8.7.1548 em que da sua terça instituiu um vínculo para seu neto André da Ponte de Sousa (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º XVI). Casou com Solanda Lopes, que procedia de flamengos, moradores na Madeira e vem citada no codicilo de 5.11.1493 da Capitoa D. Maria de Bettencourt (mulher do dito capitão donatário Rui Gonçalves da Câmara), que lhe deixa 10 mil réis (Vide Arquivo Histórico da Madeira, Vol. 3.º N.º 1, pág. 62).


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 3.31 - Capítulo 86º Vasco Anes

SOSA 4.228 Vasco Anes

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 3.32 - Capítulo 89º João Dias de Carvalho, ou Caridade

SOSA 18.064

João Dias de Carvalho, ou Caridade
, escudeiro; fez a ermida da Piedade nos Arrifes, junto da qual morava. Instituiu por testamento de 11.9.1530 um vínculo em terras nos Arrifes, cujo último administrador foi Nicolau Maria Raposo de Amaral. O seu testamento foi competente e autenticamente reformado em 8.2.1702, quando existia nos Resíduos (Vid. Preto no Branco, pág. 195). Manda que o enterrem na capela da Conceição do Convento dos Franciscanos de Ponta Delgada (Vid. Frutuoso Livro IV Cap.º 27.º).
O testamento de João Dias de Carvalho ou Caridade, em que instituiu o vínculo e capela de Senhora da Piedade nos Arrifes, junta á ermida dessa invocação, que ele edificara, está no processo N.º 627 dos Legados Pios de Ponta Delgada. Nesse testamento fala o testador nos seus filhos Pedro Dias de Carvalho, que nomeia seu testamenteiro, em Manuel Dias, em Sebastião Dias que foi para Portugal e em sua filha Maria Dias, já falecida. Deram contas deste vínculo: o testamenteiro Pedro Dias de Carvalho até 1555; depois, de 1574 a 1595 Roque Dias de Carvalho, como administrador e testamenteiro de seu avô o testador João Dias de Carvalho; em 1596 João Álvares Rodovalho fazem protesto para não o prejudicar não ter dado contas seu sogro Roque Dias de Carvalho; em 1602 dá contas Gaspar Correia Rodovalho, genro de Roque Dias de Carvalho, o qual em 1605, nuns embargos à conta diz que o dito seu sogro Roque Dias de Carvalho ainda é vivo, tem mais de 80 anos e não sei de casa pela sua muita idade; em 1619 dá contas Maria de Carvalho, dona viúva de Gaspar Correia Rodovalho, representada por Francisco Correia Rodovalho; seu procurador. Em 1644 dá contas António Pereira de Carvalho; em 1646 este já era falecido e dão contas os rendeiros da terra vinculada; em 1646 deu contas Diogo Machado, por seu irmão João Pereira de Carvalho, novo administrador, o qual João Pereira dá contas até 1662; em 1664 Miguel de Morais novo administrador (naturalmente por seu neto Miguel de Frias Pereira); em 1671, Miguel de Frias Pereira, morador na Ribeira Grande até 1702; em 1709 Manuel de Fria Pereira; em 1711 o capitão Manuel de Frias Coutinho (que deve ser o mesmo) até 1756; em 1759 o padre José Pereira de Mendonça, filho do capitão Manuel de Frias Coutinho; em 1773 Maria de Frias, irmã do Padre José Pereira de Mendonça, da Ribeira Grande, até 1791; em 1793 Francisca de Frias, falecida, por ser testamenteiro Francisco de Arruda Leite; em Dezembro de 1793, Nicolau Maria Raposo de Amaral, novo administrador, que se habilitou á sucessão do vínculo, como descendente que era de Isabel Pereira de Melo.


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 3.33 - Capítulo 95º João Rodrigues de Sousa

SOSA 18.058

João Rodrigues de Sousa
, feitor ou recebedor de El-Rei, a quem Frutuoso se refere algum tanto misteriosamente no Livro IV, Cap.º VII in fine e também em outros capítulos do mesmo livro.


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 3.34 - Capítulo 96º João Afonso Moreno

SOSA 43.814

João Afonso Moreno
, de Vila Franca, a quem Frutuoso se refere no Livro IV Cap.º LXIII. Foi morador na Rua do Valverde em Ponta Delgada e é citado no testamento da filha Marquesa Afonso. Casou com Maria Anes ou Mor Anes, que Frutuoso diz ter morrido de 108 anos e que teve 30 filhos, netos, bisnetos e trisnetos. Maria Anes ou Mor Anes instituiu vínculo por testamento a 25.4.1520, o qual deixou ao filho Marcos Afonso; este vínculo em 1836 passou a ser administrado pelo seu descendente, capitão José Velho de Melo Cabral.


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 3.35 - Capítulo 98º Lopo Velho

SOSA 43.814

Lopo Velho
, sobrinho de Frei Gonçalo Velho Cabral, irmão natural ou primo de Pedro Velho e Nuno Velho Cabral (Vid. Frutuoso Livro IV Cap.º III § 64). Viveu nos Remédios da Lagoa com Pedro Velho, e depois na Ribeira Grande, na Rua das Pedras. Casou na Ilha da Madeira mas ignora-se o nome da mulher.


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 3.36 - Capítulo 101º Jácome de Póvoas Privado

SOSA 43.814

Jácome de Póvoas Privado
, mercador que veio a esta Ilha de São Miguel e foi morador em Ponta Delgada. Assinou um termo de arrematação do Pastel a 21.2.1550. (Vid. Frutuoso Livro IV Cap.º XXVII § XVI e Cap.º XXXVI § XL). Casou com Lucrécia de Resendes. Jácome de Póvoas Privado era filho de Rui de Póvoas, morador na cidade do Porto, e neto de Fernão Anes de Póvoas e Aldonsa Rodrigues Privado, moradores na sua quinta do Real, termo da Viola de Barcelos.


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 3.37 - Capítulo 102º Vasco Vicente Raposo

SOSA 4.488

Vasco Vicente Raposo
, Veio para a Ilha de S. Miguel. Aí foi morador em Água de Pau (Vid. Frutuoso Livro IV Cap.º III e VIII).


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 3.38 - Capítulo 103º Jorge Velho

SOSA 17.956

Jorge Velho
, segundo Frutuoso, era sobrinho de Rei de Fez e que vindo visitar o Infante D. Henrique no Cabo de S. Vicente, este o presidiu a baptizar-se, sendo o seu padrinho Gonçalo Velho, de quem tomou a apelido e com quem veio para os Açores, (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º VIII).


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 3.39 - Capítulo 104º João Gonçalves Caldeira

SOSA 14.104

João Gonçalves Caldeira
, natural do Porto. Veio para S. Miguel e em 1557 já sua mulher era viúva, ou melhor já é dada como viúva a 17.1.1542 (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XXV). Sua mulher Beatriz Pires por escritura de 22.1.1564 doou certa terra na Ribeira Grande a seu filho Pedro Afonso Caldeira. Beatriz Pires a 17.1.1542 já era viúva e morava na Lomba da Ribeira Seca, como consta de uma escritura. Morreu a 20.1.1569 na freguesia Matriz da Ribeira Grande, tendo feito testamento a 9 do mesmo mês e ano, em que instituiu vínculo que foi última administradora Maria Guilhermina Brum do Canto.


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 3.40 - Capítulo 124º Pedro da Ponte, o Velho

SOSA 9.030

Pedro da Ponte, o Velho
, de Vila Franca, que Frutuoso trata no Cap.º XVI do Liv.º IV.No Cap.º VI do mesmo Liv. IV, § 10.º Frutuoso diz que Pedro da Ponte, o Velho é filho de Mor da Ponte que casou com um filho de João Anes da Costa e ela Mor da Ponte, filha de Elvira Marques.
Diz o Dr. Ernesto do Canto, que os ascendentes deste Pedro da Ponte estão a páginas 320 e seguintes do Tomo XIII da História Genealógica manuscrita existente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
Pedro da Ponte, o Velho fez testamento aprovado a 8.6.1548, instituindo vínculo da sua terça para o filho André da Ponte.


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 3.41 - Capítulo 127º João de Aveiro

SOSA 16.690

João de Aveiro
, morador na Ribeira Grande, onde foi escrivão dos Órfãos e também escrivão do Memposteiro dos Cativos, bem como seu filho Manuel Martins (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º LXV § 11). Assistiu à cerimónia de elevação da Ribeira Grande a Vila, em 3.4.1508, criada por carta de D. Manuel de 1507.


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 3.42 - Capítulo 129º Gaspar Afonso de Coucelos

SOSA 15.670

Gaspar Afonso Coucelos, da Lagoa, que vinculou por testamento aprovado a 16.6.1592


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 3.43 - Capítulo 131º Fernão Afonso de Paiva

SOSA 16.642

Fernão Afonso de Paiva

Veio para S. Miguel no tempo do Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara. Veio primeiramente para a Madeira por causa de um assassinato (Vid. Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º XXV, § IX, X, XI). Foi morador na Ribeira Grande tendo casado na Madeira. Também se chamou Fernão de Paiva e Fernão Afonso.


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 3.44 - Capítulo 133º Luís Fernandes da Costa

SOSA 10.276

Luís Fernandes da Costa
, veio da Madeira para a Terceira, onde foi Ouvidor do Capitão Donatário da Praia, e de lá veio para S. Miguel, fazendo acento na Maia, onde o Capitão Donatário João Rodrigues da Câmara lhe deu umas lombas que se ficaram chamando dos Costas (Vid. Frutuoso, Liv.º IV, Cap.º XXVI § I e também o Arquivo dos Açores, Vol. V, pág. 166). Frutuoso diz que este Luís Fernandes da Costa morreu na subversão de Vila Franca (Liv.º IV, Cap.º LXXI).
Luís Fernandes da Costa e sua mulher, fizeram uma instituição vincular de que se prestavam contas no processo n.º 735 dos Legados Pios de Ponta Delgada; mas essas contas só começam em 1603, sendo citados para elas Clemente Furtado; em 1607 Gregório Moreno por seu pai Clemente Furtado; em 1609 Manuel Furtado da Costa, por seu pai Clemente Furtado; em 1612 Manuel Furtado da Costa, lavrador; em 1624 Sebastião de Macedo, novo administrador, morador em Vila Franca.
Duvida-se quem seja este Luís Fernandes da Costa, instituidor, se o pai que veio do Continente para esta Ilha de S. Miguel ou se o filho do mesmo nome casado com Isabel Furtado. Do brasão de armas de Manuel da Costa Homem, consta ser Luís Fernandes da Costa primeiro do nome que veio para esta ilha, filho de Diogo Fernandes da Costa Homem que era filho de João Fernandes da Costa, irmão de D. João da Costa, Bispo de Lamego e Prior de Santa Cruz de Coimbra, e de sua mulher Filipa Nunes Homem, filha esta de Nuno Gonçalves Homem, senhor da Lageosa de Paços e de Sergueirós. (Vid. A carta de brasão do filho Baltazar da Costa a pág. 98 do Arquivo Heráldico e Genealógico de Sanches de Baena).


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 3.45 - Capítulo 134º Francisco Fernandes, o Castelhano

SOSA 18.384

Francisco Fernandes, o Castelhano
, foi escudeiro e era natural de Sevilha, sendo o seu nome todo Francisco Fernandes Pincho, segundo o genealogista Agostinho de Barros Lobo. Veio por 1500 e tantos para esta ilha de S. Miguel, onde fez testamento com sua mulher a 9.7.1544, sendo morador em S. Pedro de Ponta Delgada; foram sepultados na igreja da mesma freguesia junto ao cruzeiro. Frutuoso cita-o algumas vezes como se pode ver no início do Liv.º IV das Saudades da Terra. Casou com Maria Fernandes, que, segundo se diz, foi sambanitada em Sevilha pelo que deve ser por ela que se transmitiu a ascendência de cristãos novos aos seus descendentes, entre eles, Gaspar Dias e os filhos de António Mendes Pereira.


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 3.46 - Capítulo 135º Afonso Álvares de Benevides

SOSA 17.742

Afonso Álvares de Benevides
, descendente dos Marqueses de Fromista, diz Frutuoso, mas é Marqueses de Flomesta em Castela (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XXVII). Veio a esta Ilha no tempo do capitão João Rodrigues da Câmara, de Aljezur, no Algarve, já casado.


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 3.47 - Capítulo 137º João de Piemonte

SOSA 17.742

João de Piemonte
, mercador que veio para S. Miguel (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XV § XIX e Cap.º XXXVI § VII). Casou em Portugal com Leonor Dias, natural do Algarve.


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 3.48 - Capítulo 138º João de Albernaz

SOSA 10.278

João de Albernaz
, veio do Faial para a Ilha de S. Miguel já viúvo da 1.ª mulher (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XXXVI § I a VI). Ignora-se com quem casou a 1.ª vez.


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 3.49 - Capítulo 139º João Afonso, das Grotas Fundas

SOSA 18.048

João Afonso, das Grotas Fundas
, 1.º desta família que veio para S. Miguel; fez testamento a 26.11.1511, em que vinculou, transcrito no Arquivo dos Açores Vol. XII pag.ª 100. A mulher instituiu uma capela que por escritura de 27.10.1608, seu bisneto Sebastião da Costa Columbreiro trespassou a Gaspar Manuel da Costa.


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 3.50 - Capítulo 145º Manuel Domingues

SOSA 18.050

Manuel Domingues



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 3.51 - Capítulo 147 Gregório Rodrigues Teixeira

SOSA 16.644

Gregório Rodrigues Teixeira
, que veio da Madeira para S. Miguel no tempo do capitão donatário Rui Gonçalves da Câmara, pouco antes de 1522, foi morador na Ribeira Grande (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XXXIII) e veio casado da Madeira com Isabel Afonso.


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 3.52 - Capítulo 148º Pedro Esteves da Rocha Machado

SOSA 35.840

Pedro Esteves da Rocha Machado
, Segundo Gaspar Frutuoso (Livº IV Capº XXV), Pedro Esteves veio para a ilha da Madeira e de lá para S. Miguel por ter cometido um homícidio.Morou na Praia, junto a Vila Franca (Vid. Frutuosos, Liv.º IV Cap.º XXV, e nobiliário de famílias de Portugal por Felgueiras Gaio, titulo Rochas, Tomo IX pág. 155). Ignora-se com quem casou.


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 3.53 - Capítulo 151º Jorge Roiz Cernando

SOSA 4.740

Jorge Roiz Cernando
, morador em S. Pedro da Ribeira Grande e vinculou juntamente com a segunda mulher um testamento em 1.8.1596 para o filho Pedro Roiz Homem. (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º XXXIII § XV). Jorge Roiz Cernando deve ser parente de João Roiz Cernando que casou com Ana Dias (Cap.º CXLVII § 3.º, N.º 3).


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 3.54 - Capítulo 152º Bartolomeu Rodrigues

SOSA 16.928

Bartolomeu Rodrigues
, (Vid. § 1.º do Cap.º LXI do Liv.º IV das Saudades da Terra) era irmão de Beatriz Rodrigues que casou com Pedro Afonso.Foi vereador na 1.ª eleição da Câmara de Ponta Delgada e de quem Frutuoso fala no Cap.º XLIII do Liv.º IV (Nota N.º 1).


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 3.55 - Capítulo 158º Rodrigo Álvares

SOSA 4.740

Rodrigo Álvares



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 3.56 - Capítulo 162º Lopo Dias Homem

SOSA 37.928

Lopo Dias Homem
, a quem Frutuoso se refere no Liv.º 4.º Cap.º XLV, dizendo ter ele dado o nome á ribeira de Lopo Dias, que fica além da Maia e junto da qual morreu; diz o mesmo autor no mesmo capítulo que este Lopo Dias é avô de outro do mesmo nome.


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 3.57 - Capítulo 163º Estêvão Martins

SOSA 16.646

Estêvão Martins
,, em 1507, contratou com outros a construção da igreja Matriz da Ribeira Grande onde ele era morador (Vid. Frutuoso Liv.º 4.º Cap.º XXXIII § II). Frutuoso diz que era da casta dos Martins.


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 3.58 - Capítulo 164º Cristóvão Martins

SOSA 18.958

Cristóvão
, natural de Xerez, na Espanha, donde veio para esta Ilha de S. Miguel e foi morador em Rabo de Peixe. (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XIX § XXII e Cap.º XX § 2.º e XXIV).


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 3.59 - Capítulo 166º João Lopes, dos Mosteiros

SOSA 11.114

João Lopes, dos Mosteiros
, homem de muitas forças, assim como os filhos e a filha (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º VIII e Cap.º III § LVII e Cap.º XVIII § XIV). Ignora-se com quem casou, mas consta serem seus os filhos listados.


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 3.60 - Capítulo 167º Daniel Fernandes

SOSA 19.164

Daniel Fernandes
, de Água de Pau, escrivão em Ponta Delgada. Já o era em 1536, data em que aprovou o testamento de Constança Afonso, e ainda o era em 1543. O nome da mulher consta de uma certidão de uma verba das partilhas feitas por sua morte donde também constam os filhos Sebastião e Francisco.
A folhas 213 do Livro do Tombo do Convento da Esperança de Ponta Delgada (começado em 1701) está a certidão de uma verba das partilhas que se fizeram por morte de Daniel Fernandes e de sua mulher Constança Gonçalves, moradores que foram em Ponta Delgada, donde consta que primeiro morreu Constança Gonçalves, sendo inventariante o marido, e depois, morto este, fez-se inventário e partilhas entre os seus filhos e netos, sendo inventariante seu filho Francisco Daniel, e o foro a que respeita a certidão foi dado nessas partilhas no quinhão dos filhos de Sebastião Daniel. No primeiro inventário descreveu-se uma terra de 34 alq. na Quinta do Conde em Agua de Pau, que confronta com Rui Vieira e com terras que foram dos Geraldos. No segundo inventário, por morte de Daniel Fernandes, metade dessa terra coube ao quinhão de Eva Daniel, filha dos Defuntos inventariados. A certidão foi passada em Ponta Delgada a 6.4.1593 pelo juiz dos órfãos António Pereira. Á margem diz: Certidão de Partilha do inventário de Daniel Fernandes de Sousa - terra que coube a Eva Daniel de Agua de Pau.>br>A 4.9.1543 na Vila de Ponta Delgada nas casas de Daniel Fernandes, tabelião, este e sua mulher Constança Gonçalves aforaram a Adão Lopes, escudeiro, morador em Rabo de Peixe, uma terra na Lagoa, na Quinta do Conde que ele Daniel Fernandes herdou de seus pares (cujos nomes não diz) e que confronta com seu cunhado Gonçalo Vaz (talvez o sogro de João de Oliveira), e com Gonçalo Afonso Giraldo, sogro de Diogo de Oliveira.


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 3.61 - Capítulo 174º Martim Vaz Bulhão

SOSA 21.910

Martim Vaz Bulhão
, vedor e contador da Fazenda Real em todas as ilhas dos Açores, cavaleiro de Cristo. Serviu o cargo de contador mais de 50 anos em 1534; já era falecido (Vid. Arquivo dos Açores, Vol.º 1.º pág. 318 e Vol.º 4.º pág. 130). (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º 3.º). Também se chamou Martim Vaz de Melo como se vê mais adiante. Casou em Portugal no Castelo de Almourol com Isabel Botelho, sobrinha de Rui Velho (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º III).
De uma sentença da casa da suplicação, de 17.2.1612 num pleito em que foi autor Aires Jácome Correia e réus o capitão Inácio de Melo, Francisco Mendes Pereira, Francisco de Pavoas e João Roiz Rebelo, demanda começada em Ponta Delgada, em 9.11.1804, consta do Libelo que el-rei D. Manuel em 22.6.1501 aforou In Perpetuum a Martim Vaz, seu contador, por seis moios de trigo, umas terras de 400 braças que tinha nesta ilha de S. Miguel no sítio das Cruzes, limite da Relva, que partiam do levante como Pedro Luís, do Ponente com Martim Anes, criado do capitão, de sul com Canada dos Gados e norte em cima com toda a serra, e partem hoje do levante com Canada da Guiné e com Manuel de Oliveira e com os herdeiros de Jorge Afonso e com Francisco Afonso da Rosa (?) e com António de Brum da Silveira, do Ponente com Cristóvão de Matos e Canada do Concelho, terras estas que foram chamadas do Contador Martim Vaz; 2.º - Por morte do Contador ficou sua mulher Isabel Botelho como cabeça de casal, de posse dessa terra em que também era meira e fez-se inventário em que foram avaliadores Simão Roiz Rebelo, seu genro, e do dito matrimónio com Isabel Botelho ficaram cinco herdeiros: Manuel de Melo, Felipa de Melo, casada com Bartolomeu Godinho, Joana Botelho, casada com o dito Simão Roiz Rebelo, e Maria Travassos, solteira, que depois casou com Garcia Roiz da Câmara (sic) o que tudo consta do dito inventário; 3.º - Depois da morte do contador, como as terras se não podiam partir por serem forciras, foi encabeçado no foro Manuel de Melo, que vendeu a terra a Diogo Roiz Pinto, como consentimento de el-rei, com directo senhorio dela, e de sua mãe Isabel Botelho; Diogo Roiz depois as vendeu a Fernão de Álvare Andrade e este a vendeu a Manuel de Mel, e esta a vendeu a Martim Afonso de Sousa, e este a vendeu a Barão Jácome Raposo, pai do autor, Aires Jácome Correia. Diogo Roiz Pinto, primeiro comprador da terra, andou em demandas com Simão Roiz Rebelo e sua mulher Joana Botelho para estes largarem a parte dessas terras que possuíam, demanda que foi julgada pela Relação que mandou que retivessem a sua parte das terras até estarem pagos da sua legítima, e depois de pagos as largassem ao dito Diogo Roiz Pinto; depois da morte de Simão Roiz Rebelo e sua mulher Joana Botelho ficaram possuindo a dita parte da terra seus filhos Luís Rebelo e João Luís Rebelo; desta parte com que ficou Luís Rebelo tem agora sem justo título uma parte Inácio de Melo, outra parte Francisco Mendes Pereira e outra parte Francisco de Povoas. A outra parte tem também sem justo título o réu João Roiz Rebelo e sua mulher. Vê-se a parte que tem Inácio de Melo lhe fora vendida em 4.10.1592 pelo licenciado Luís Rebelo e sua mulher Isabel Castanha; a parte que tinha Francisco Mendes Pereira fora-lhe vendida por Manuel Jorge da Cunha que também a comprara ao dito licenciado Luís Rebelo.


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 3.62 - Capítulo 175º Gonçalo Anes

SOSA 38.314

Gonçalo Anes
, natural do Porto (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º XXXI). É citado no testamento da mulher que diz ser este seu 1.º marido. Este testamento menciona o filho menor Pedro da Ponte, que pelo apelido não deve ser filho destes e se é filho de Gonçalo Anes será doutra mulher.
No testamento fala ela em sua neta Maria Afonso, filha de Fernão da Costa, também citado por Frutuoso no § VI do Cap.º XXXI do Liv.º IV.
Gonçalo Anes veio casado com Catarina Afonso, do Porto, a qual casou 2.ª vez com Pedro Velho de Travassos ou Velho Cabral.


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 3.63 - Capítulo 182º Afonso Lopes, o Cavaleiro

SOSA 14.108

Afonso Lopes, o Cavaleiro
, em 9.1.1533 era vereador em Ponta Delgada e como tal foi um dos que deu por arrematação as obras da Matriz por 1360 mil reis (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º XLIII § V).
Foi com o 5.º capitão donatário em 1510 para Tanger e dali para Arzila em 1511 (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º LXVIII).
Álvaro Lopes, na Vila de Ponta Delgada, a 9.2.1532 requereu o registo da sua carta de cavaleiro que se acha a folhas 54 do Livro IV do registo da Câmara de Ponta Delgada a qual é passada por D. Manuel em Lisboa a 12.7.1511 e faz saber que Álvaro Lopes de Santo António (sic) apresentou um de D. Duarte de Meneses, do seu concelho, capitão e Governador de Tanger em que este o armara cavaleiro, o que el-rei confirma.
Álvaro Lopes, o Cavaleiro, de Santo António. Em 9.1.1533 era vereador em Ponta Delgada e como tal foi um dos que deu por arrematação as obras da Matriz por 1360 mil reis (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º XLIII § V).


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 3.64 - Capítulo 183º Afonso Álvares do Amaral

SOSA 14.106

Afonso Álvares do Amaral
, veio de Viseu para esta Ilha de S. Miguel no tempo do 5.º capitão donatário e aqui foi meirinho do eclesiástico.
Arrematou o ramo dos Frangãos da Ribeira Grande a 2.2.1547 (Vide Frutuoso Livro IV Cap.º XXXV). Era filho de Jorge Mendes de Vasconcelos de Portugal e lá morador no Couto de Baixo, e de sua mulher Branca Soares de Andrade (Vide Frutuoso Livro Cap.º XXXV em que descreve a sua ascendência).


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 3.65 - Capítulo 184º Álvaro Camelo Pereira

SOSA 43.816

Álvaro Camelo Pereira
, fidalgo que consta dos nobiliários (Vide Pedatura Lusitana de Cristóvão Alão de Morais, pág. 335 do Vol.º II e Nobiliário de Felgueiras Gaio, título Sousas, tomo X pág. 381. Casou em Portugal com sua prima Isabel Camelo Castelo Branco, filha de João Camelo Pereira e Leonor Pais de Castelo Branco (Vide Pedatura Lusitana Vol.º II pág. 477).
No Geneall.net vem mencionado que era pagem do infante regente D. Pedro, duque de Coimbra. Além disso, tem como filho Rui de Sousa Camelo em vez de Rui Vaz Camelo que provavelmente está lá por engano.


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 3.66 - Capítulo 187º André Pires Travassos

SOSA 4.436

André Pires Travassos
, morador no Porto Formoso. Fez testamento aprovado por Gaspar Dias, escrivão da Maia. A mulher foi sua testamenteira.


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 3.67 - Capítulo 189º Henrique Bulhão

SOSA 8.478

Henrique Bulhão



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 3.68 - Capítulo 198º Gonçalo Álvares de Lima

SOSA 14.632

Gonçalo Álvares de Lima
.


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 3.69 - Capítulo 200º João Marques

SOSA 9.210

João Marques
.


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 3.70 - Capítulo 209º António Franco

SOSA 4.602

António Franco
, cujos pais se desconhecem porque o termo não o diz.
A 21.7.1608, na Lagoa, António Franco e sua mulher Maria da Costa dotam Francisco Rodrigues para casar com sua filha Inês Franco, e dão-lhe uma casa com pensão de uma missa por alma de sua tia Inês Gonçalves e uma terra com encargo de seis missas por alma da primeira mulher do dotador, Ana Fernandes; compareceu António Franco, o moço, filho do dotador, que tem a terça de seu avô Pantaleão Afonso que consente na doação feita a sua irmã (notas do tabelião Lucas de Araújo). A 18.2.1609, nas notas do mesmo tabelião Lucas de Araújo na Lagoa e nas moradas de António Franco, lavrador, compareceu sua filha Inês Franco e constituiu seu procurador o dito seu pai; assinam por ele seu irmão António Franco. A 12.4.1600, no Porto dos Carneiros, Lagoa, e nas moradas de António Franco Lavrador, este e sua mulher Maria da Costa venderam uma propriedade que herdaram de sua tia Inês Gonçalves, mulher que foi de Amador Luís, falecido, (notas do tabelião Cristóvão Soares). Esta escritura está a folhas 474 do livro 12 do Tombo do Convento de Jesus da Ribeira Grande.


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 3.71 - Capítulo 238º Baltazar Vidal

SOSA 4.162

Baltazar Vidal



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 3.72 - Capítulo 239º Afonso Álvares

SOSA 9.404

Afonso Álvares



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 3.73 - Capítulo 256º Baltazar Pires

SOSA 4.162

Baltazar Pires



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 3.74 - Capítulo 259º Pedro Coelho Pimentel

SOSA 1.182

Pedro Coelho Pimentel



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 3.75 - Capítulo 280º Manuel Fernandes de Alvedo

SOSA 284

Manuel Fernandes de Alvedo



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 3.76 - Capítulo 284º João Gonçalves Piquete

SOSA 15.672

João Gonçalves Piquete
, morador na Ribeira Seca da Ribeira Grande.


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 3.77 - Capítulo 287º Domingos Martins

SOSA 4.592

Domingos Martins
, na Lagoa a 10.4.1609 Domingos Martins e sua mulher Águeda Martins, dotam sua filha Maria Alvares para casar com Fernão de Oliveira, morador na Atalhada (Notas do tabelião Lucas de Araújo Livro de 1607 a 1609).


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 3.78 - Capítulo 290º Afonso Anes do Couto

SOSA 18.392

Afonso Anes do Couto
, de Ponte de Lima, da freguesia de S. Salvador do Rendufe, casou com Isabel Afonso.


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 3.79 - Capítulo 310º Lourenço Aires de Rodovalho

SOSA 1.368

Lourenço Aires de Rodovalho
, foi testemunha de um casamento em Santo António a 15.6.1628. Era irmão de Isabel da Costa, que morreu em Santo António a 8.11.1629 com testamento, sendo seu herdeiro e testamenteiro seu irmão Lourenço Aires Rodovalho, a quem deixa uma casa com encargo de missa por sua alma e de sua irmã, o que tudo consta do termo de óbito da dita Isabel da Costa e do processo N.º 539 dos legados Pios de Ponta Delgada.
Os genealogistas têm confundido este Lourenço Aires Rodovalho com o seu homónimo, que foi tabelião em Ponta Delgada e casou em S. Pedro desta cidade a 3.7.1645 com Úrsula Correia, mas os dois com o mesmo nome, Lourenço Aires Rodovalho, não são a mesma pessoa. No termo de casamento de Lourenço Aires Rodovalho, tabelião, com Úrsula Correia não diz que ele fosse viúvo; diz porém a filiação o que ,segundo o costume da época, prova que ele era solteiro. Lourenço Aires Rodovalho em 1655, data do inventário do sogro Diogo de Melo Botelho, estava ausente desta Ilha e também já o estava em 1650, data do testamento do mesmo.
Casou com Maria de Melo Botelho, que morreu em Santo António a 31.3.1633 e jaz debaixo da caixinha da bula do Santíssimo Sacramento.


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 3.80 - Capítulo 328º Brás Lopes

SOSA 2.258

Brás Lopes
já falecido a 16-4-1602, data da escritura feita prlo filho Jorge. Era irmão de Custódio Lopes, morador na Lomba do Nordestinho, o qual com a cunhada Remígia de Sintra fizeram uma doação a Apolónia de Sintra e seu marido João rodrigues de Almeida, como consta de uma escritura de 26-4-1604 no Nordeste e nas notas do tabelião António de Araújo. Casou com Remígia de Sintra, filha de Remígio Martins. Remígia de sintra consta do livro de baptizado do Faial da Terra a 1-7-1565, em Remígia parece ser ainda solteira.


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 3.81 - Capítulo 329º Roque Álvares

SOSA 23.998

Roque Álvares
"mestre de letras e homem de boa vida".


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 3.82 - Capítulo 332º Gaspar Lopes

SOSA 1.192

Gaspar Lopes
, Morador na Ribeira Seca da Ribeira Grande, onde morreu. Fez testamento aprovado a 1.5.1633 em que diz ter 4 filhos e 3 filhas e 5 netas filhas de seu genro Domingos Lopes, que nomeia seu testamenteiro.


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 3.83 - Capítulo 356º Belchior Rodrigues de Sousa Pavão

SOSA 2.740

Belchior Rodrigues de Sousa Pavão
,Belchior Rodrigues de Sousa Pavão, capitão, da Candelária, onde foi padrinho de baptizado em 1625, 1627, 1633 e 1637 e 1639.


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 3.84 - Capítulo 364º Inácio Cordeiro

SOSA 562

Inácio Cordeiro
, Inácio Cordeiro, que fez testamento de mão comum com a mulher (cujo termo de óbito consta) sendo testamenteiros os genros Francisco da Rocha Machado e André Roiz. Inácio Cordeiro, morreu em S. Pedro da Ribeira Grande a 25.10.1701 tendo casado com Isabel Moreira ou Gonçalves, que morreu com 85 anos, já viúva a 21.12.1705 na freguesia de S. Pedro da Ribeira Grande.


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 3.85 - Capítulo 366º Manuel de Paiva Rosário

SOSA 714

Manuel de Paiva Rosário



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 3.86 - Capítulo 382º Baltazar Dias Serpa

SOSA 1.844

Baltazar Dias Serpa
casou com Catarina Mendes e nada mais é referido nas Genealogias de São Miguel e Santa Maria de RR.


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 3.87 - Capítulo 393º Pedro da Costa Paiva

SOSA 4.168

Pedro da Costa Paiva
A 26.11.1671, na Maia Pedro da Costa Paiva e sua mulher Maria do Couto Columbreiro, moradores na Lomba deste lugar, fazem uma escritura de desistência de um foro


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 3.88 - Capítulo 416º João Lopes

SOSA 11.114

João Lopes

João Lopes, dos Mosteiros, homem de muitas forças, assim como os filhos e a filha (Vid. Frutuoso Liv.º IV Cap.º VIII e Cap.º III § LVII e Cap.º XVIII § XIV). Ignora-se com quem casou, mas consta serem seus os filhos listados na sua ficha.


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 3.89 - Capítulo 434º João Luís

SOSA 8.344

João Luís

João Luís, da Maia, que escapou ao terramoto de Vila Franca de 1522 (Vide Frutuosos, Livro IV, Cap.º XXXVI § 2.º e Cap.º LXXI, § 8.º). Casou com Isabel Martins .


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 4 - Antepassado(a)s Santo(a)s


Santa Oda
Santa Ita
Santa Teodora
Santa Elgiva
Santa Margarida de Rheingelhin
Santa Margarida de Atheling
Santa Matilde

Santa Ida de Herzfeld

 4.1 - Fernando III, Rei de Castela e de Leão, o Santo

SOSA 2.804.264


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 4.2 - Santa Begga

SOSA 367.559.442.489


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 4.3 - Santo Arnulfo

SOSA 735.118.884.976


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 4.4 - Santa Clotilde de Borgonha

SOSA 94.095.217.276.929


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 4.5 - Santo Isaac, o Grande, Rei da Arménia

SOSA 376.380.870.434.818


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 4.6 - São Narso, o Grande, Rei da Arménia

SOSA 752.761.740.869.636


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 5 - Os meus SOSA

Numeração de Sosa-Stradonitz (ou sistema de numeração de Eyzinger-Sosa-Stradonitz), é um sistema de numeração dos antepassados nas genealogias ascendentes, também conhecido por método Stradonitz ou Ahnentafel.Foi Michel Eyzinger que, em 1590, utilizou pela primeira vez um sistema de numeração dos antepassados nas genealogias ascendentes. Este método foi redescoberto, em 1676, por Jerónimo de Sosa, e recuperado, em 1898, por Stephan Kekulé von Stradonitz, que o divulgou. Desde então este método tornou-se de uso universal.
Este método atribui o n.º 1 ao indivíduo cuja genealogia se estuda (o sujeito, chamado de cujus ou probandus), o n.º 2 o seu pai e o n.º 3 é a sua mãe. Os seus avós paternos terão os números 4 e 5, e os avós maternos terão os números 6 e 7. Cada homem tem um número que é o dobro do número do seu filho (2n) e o número de cada mulher é o dobro do número do seu filho mais 1 (2n + 1).
Deste modo todos os homens têm um número par e todas as mulheres um número ímpar.

LISTAGEM DOS MEUS SOSA

 6 - Notas Históricas



Francos Sálios
Os francos sálios eram um subgrupo dos antigos francos que originalmente vivia ao norte das fronteiras do Império Romano, na área costeira acima do Reno no norte dos atuais Países Baixos, onde hoje ainda há uma região chamada Salland.
Os reis merovíngios, responsáveis pela conquista da Gália, eram de ascendência sália.
Do século III em diante, os francos salianos aparecem nos registros históricos como um povo guerreiro germânico e piratas, assim como laeti (aliados dos romanos). Eles foram a primeira tribo germânica vinda de fora das fronteiras que se estabeleceu permanentemente em terra romana.Os sálios adotaram completamente a identidade franca e cessaram de aparecer com seu nome original a partir do do século V, quando eles transformaram-se em os francos por excelência.
Isto ocorreu muito tempo antes que os francos ripuários fossem mencionados pela primeira vez. A Lex Ripuaria, que se originou por volta de 630 nos arredores de Colônia, tem sido descrita como um desenvolvimento posterior das leis francas conhecidas a partir da Lex Salica. Ao contrário da opinião popular, não havia divisão dos francos entre sálios e ripuários.


GÉPIDAS
Os gépidas (em latim Gepidae) foram uma tribo germânica famosa por derrotar os hunos, após a morte de Átila. O registro mais antigo de sua existência data de 260 d.C., quando participaram, junto com os godos da invasão da Dácia, onde eles se estabeleceram por volta do século VI e dominaram a região até o século VIII.
Em 565 d.C., os gépidas, apoiados pelos bizantinos (preocupados com o poder que os lombardos estavam conquistando), infligiram uma derrota a Alboíno, rei do lombardos, que por sua vez, buscou estabelecer alianças com seus vizinhos. Firmou assim um pacto com os ávaros, estanciados a Leste dos Gépidas. Os termos do acordo previam que, em caso de vitória, os lombardos deixariam aos ávaros as terras ocupadas pelos Gépidas na Panônia. Em 567, os lombardos e os ávaros atacaram contemporaneamente, de noroeste e a nordeste, os gépidas. A vitória foi atribuída a Alboíno, que em batalha assassinou o rei Cunimundo, destruindo assim o reino dos gépidas.


HÉRULOS
Os hérulos foram um povo germânico, originários do sul da Escandinávia. Invadiram o Império Romano no século III, provavelmente após ser expulso de sua região de origem. Segundo historiadores medievais, os hérulos junto com os godos participaram de varias expedições ao longo da costa saqueando os mares Negro e Egeu.
São mencionados pela primeira vez em fontes romanas do século III quando em 268 e 269 participaram de uma coalizão bárbara que reunia os pecinos e os carpianos, pequenas tribos germânicas, mas também os gépidas e sobretudo os godos. Este exército reunido, que contava com mais de 300.000 guerreiros (cifra certamente exagerada por cronistas romanos e gregos), atacou as forças do imperador Claudio II sobre o Danúbio. Fixaram-se na costa do mar Negro, onde foram dominados pelos ostrogodos e pelos hunos, entre os séculos III e IV. Alguns de seus integrantes emigraram para a Escandinávia e outros se envolveram como mercenários do exercito do Império Romano do Oriente.
Após a morte de Átila, rei dos hunos em 453, os hérulos, em 454, se separaram dos hunos e constituíram um forte reino em torno de Brno (Morávia meridional) e Viena, submetendo as populações vizinhas, entre as quais os lombardos. Em 476, os hérulos, liderados por Odoacro, invadiram a Itália e depuseram Rômulo Augusto, o último soberano do Império Romano do Ocidente.
Nomeado rex gentium das suas tropas, Odoacro decidiu não nomear um sucessor ao imperador deposto. Em vez disso, enviou as insígnias imperiais ao imperador Zenão I do Império Romano do Oriente, o qual, ainda que o convidando a submeter-se à autoridade do imperador legítimo, Júlio Nepos, aceitou de facto a sua soberania sobre as terras do Ocidente, decretando assim "oficialmente" o fim do Império Romano do Ocidente. >br>A administração de Odoacro baseou-se numa política conservadora, deixando aos romanos a possibilidade de manter o exercício de cargos menores e o livre exercício do cristianismo, mantendo assim substancialmente intacta a estrutura organizacional precedente. Desta maneira assegurou a fidelidade da aristocracia, do Senado e da Igreja.
Depois de uma campanha militar contra os vândalos (476 - 477) que ocupavam a Sicília e a anexação da Dalmácia, Zenão I, preocupado com os recentes sucessos do rei germânico Odoacro, estimulou Teodorico, o Grande, rei dos ostrogodos, a invadir a Península Itálica. Teodorico derrotou Odoacro em Verona (489) e, depois de um longo assédio a Ravena, obrigou-o a capitular (493), para depois julgá-lo por traição.


HUNOS
Os hunos foram uma antiga confederação da Ásia Central de nómadas ou semi-nómadas equestres, com a aristocracia de núcleo altaico. Algumas dessas tribos euro-asiáticas moveram-se para a Europa no século IV provavelmente devido a mudanças climáticas. Eram excelentes criadores de cavalos e adeptos de combates a cavalo (com lanças e arco).
Movendo-se com suas famílias e grandes rebanhos de animais domesticados e cavalos, eles migraram em busca de novos pastos para se estabelecerem. Devido à sua força militar e disciplina, mostraram-se imbatíveis, tirando todos do seu caminho. Eles começaram uma corrente migratória anterior à deles pois outros povos mudaram-se para sair do caminho dos hunos. Esse efeito de dominó de grandes populações contornou Constantinopla e o Império Romano do Oriente e chegou aos rios Danúbio e Reno e resultou na tomada do Império Romano do Ocidente em 476, pelos hérulos chefiados por Odoacro.
Encontrando terras a seu gosto, os hunos estabeleceram-se nas planícies húngaras, no leste europeu, tomando a cidade de Szeged, no rio Tisza, como seu quartel general. Eles precisavam de vastas áreas de pasto para ter forragem para os cavalos e outros animais. Dessas áreas de pastagens, os hunos controlavam, através de alianças ou conquistas, um império que se estenderia dos Montes Urais (na Rússia) ao rio Reno (na França) e do Báltico ao Danúbio.
Como não construíam casas, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam.


SICAMBROS
Os sicambros ou sugambros (em latim: Sicambri ou Sugambri) formavam uma tribo germânica ocidental que aparece na história em 55 a.C., durante o período de conquista da Gália por Júlio César e início do Império Romano, à margem direita do Reno entre os rios Ruhr e Sieg, na região que atualmente faz parte do estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen). O rio Sieg, assim como a cidade de Siegen, são assim chamadas por causa dessa tribo.
Em 16 a.C., eles derrotaram um exército romano liderado por Marco Lólio, o que ocasionou uma reação de Roma e ajudou a iniciar a série de guerras contra as tribos germânicas que duraram até o ano de 16.
Em 11 a.C., eles foram forçados por Nero Cláudio Druso a se deslocar para a margem esquerda do Reno, onde eles claramente formaram o componente central da confederação dos francos. Sua nova pátria estava localizada no que agora é a região de Guéldria (Gelderland) na Holanda, no baixo Reno.
Os reis merovíngios reivindicavam sua descendência dos Sicambri, que eles acreditavam ser originalmente uma tribo cita ou ciméria que antes habitou a foz do Danúbio, que mudou seu nome para "francos" em 11 a.C. sob a liderança de um certo chefe tribal chamado "Franko". Os merovíngios traçam suas origens sicambrianas a Marcomir I (supostamente morto em 412 a.C.), último rei de Troia, mas essa lista de governantes não é aceita como histórica. De acordo com alguns registros, um líder tribal Marcomero precedeu a dinastia merovíngia em torno de 400.
Gregório de Tours afirma que o líder franco Clóvis, na ocasião do seu batismo na fé católica em 496, foi referido como Sicamber pelo bispo de Reims, que conduziu a cerimônia - lembrando novamente a ligação entre os sicambrianos e os ancestrais de Clóvis, a casa real merovíngia dos francos.


 7 - Apontamentos vários

GENEALOGIA GERAL PARA DESVANECER A OPINIÃO DOS SENHORES PURITANOS

Alexandre de Gusmão (fal. 1750), Conselheiro Real da Fazenda de Ultramar e da Consulta Del-Rei D. João V"É necessário saber que cada hum de nós na sua Árvore de Costado, até quartos Avós, tem trinta e dois quartos Avós: cada hum dêstes tem outros trinta e dois quartos Avós na sua Árvore de Costado, que ficam sendo nossos oitavos: e neste grau montão para qualquer de nós, mil e vinte quatro Avós.
Cada hum dêstes em quarto grau, tem outros trinta e dois quartos Avós, que nos ficão em duodécimo sexto grau, e somão, neste número, trinta e hum mil e sessenta e oito Avós.
Cada hum dêstes em quarto grau, tem outros trinta e dois quartos Avós, que para nós são décimos sextos Avós, e somão nêste grau, hum milhão dezasseis mil quinhentos e setenta e seis Avós.
Cada hum dêstes em quarto grau, tem outros trinta e dois quartos Avós, que para nós ficão em vigéssimo grau, em que somão trinta e dois milhões, quinhentos trinta mil, quatro centos e trinta e dois Avós, que cada hum de nós tem em vigéssimo grau por todos os lados, todos existentes ou ao menos contemporâneos.
À vista do que, queria que me dissessem os Senhores Puritanos se tem notícia que todos fôssem Familiares do Santo Officio?
E porque não o havia nêsse tempo se a tem ao menos de que elles todos fôssem puros?
É certo também que o vigéssimo grau para nós, ainda não dando a cada geração mais do que trinta, e hum, ou trinta e dois anos, que hé bem pouco, deita isto ao princípio de Portugal; e quisera que me dissessem se nêsse tempo havia em Portugal êsse número de pessoas, não havendo mais, além da piquena parte da Galiza, que as Provincias d'Entre Douro e Minho, Beira athé o Mondego, que para baxo tudo era de Mouros?
Eu posso asseverar que ainda hoje não haverá nelle êste número de pessoas; e naquelles tempos apenas se contavão setenta ou oitenta mil pessoas d'ambos os sexos, e de tôdas as idades.
Isto nos confirma o número dos Escritos daquelle tempo; e não pode haver dúvida por aquella conta de que havemos precizam.te descender de quantos naquelle tempo havião em Portugal, e de m.tos estrangeiros; agora se todos elles erão puros tem m.ta razão os Puritanos; mas como naquelle tempo não havia S. Officio nem Meza de Consciência, não sei quem nos hade passar essas certidoens.
O certo hé que no princípio do nosso Reino havia nelle Mouros convertidos, havia Cristãos, e havia Judeos, e que certam.te não fazião o número de cem mil pessoas.
A conta hé certa; as premissas estão provadas; a consequência hé trabalhoza.
Já houve quem respondeo a êsse argum.to dizendo não haver dúvida na conta, nem também em que no dito grau são necessários aquelle grande número de Avós existentes, ou contemporâneos; mas que cada um delles existentes podia ser mil vezes o nosso Vigéssimo Avô, como tronco commum de muitos descendentes.
Consenti na resposta, dei-lhe para êstes descontos os trinta e dois milhões; e fiquei só com os quinhentos, trinta mil, quatro centos e trinta e dois, que era o que bastava para absorver tôdas as Famílias que poderião haver nessa primeira edade do nosso Reino nas trez Províncias, e parte de Galiza.
De mais, no anno de 1492 forão expulsos todos os Judeos de Castella, e a maior parte delles passou a Portugal, onde também os havia, vivendo todos no êrro de sua crença.
No anno de 1497 os obrigou El-Rei D. Manuel a que se batizassem ou sahissem do Reino. Muitos se batizarão de que teve princípio a diferença de - Cristão Novo - e como os que se espulsavão eram em grande número temeu El-Rei lhe fizessem grande falta em Reino tam piqueno, e para remediar de algum modo, mandou que tôdas as crianças que não passassem de sete anos se lhe arrebatassem, para que instruídas na nossa Santa Fé, e batizadas remediassem para o futuro a falta de gente.
Consta das nossas Histórias que o número dêstes meninos chegou a doze mil que todos se derão a criar por êste têrmo de Lisboa com vários Privilégios, que convidarão os povos a quer'los e busca'los.
Estimára que me dissessem os Senhores Puritanos que foi feito dessa gente? se morrerão todos?
Ora demos-lhe que morresse a metade, que foi feito de seis mil? que separação tiverão? por onde se ficavão conhecendo? O certo hé que todos ficarão pello mesmo têrmo, ali se criarão, cazarão, e tiverão infinitos descendentes.
Porém consolemo-nos que todos forão batizados, e que athé aos annos de 1540 pouco mais ou menos ainda não havia o contágio de se continuar o sangue Hebreo com a mácula da sua Religião para os seos descendentes, que abraçassem a Catholica.
Oh quem podera dizer o que sente! Deixo outras notícias; pois que para derrobar a preocupação Puritana sobre o que fica dito."

Portugal e os reis apostólicos da HungriaPor Padre Gonçalo Portocarrero de AlmadaObservador em 19.09.2021

Não é certamente por acaso que a única Rainha de Portugal que foi canonizada era de ascendência húngara. Com efeito, Santa Isabel de Portugal era filha do Rei Pedro III de Aragão e de sua mulher, a Rainha Constança de Hohenstauffen, neta paterna de Jaime I, o Conquistador, Rei da Aragão, e de sua mulher a Princesa Iolanda da Hungria, que era irmã de Santa Isabel da Hungria, a quem também se atribui o milagre das rosas.
Com a família real húngara deu-se um fenómeno curioso: muitos membros desta dinastia tiveram a sua santidade formalmente reconhecida pela Igreja. Decerto, nenhuma outra nação cristã se pode orgulhar de ter, na sua família real, que não em vão se intitula apostólica, tantos santos e beatos.
Santo Estêvão da Hungria (975-1028) foi o primeiro monarca magiar: a ele se deve a tão íntima relação entre a Casa Real húngara e a Igreja católica. Segundo uma piedosa lenda, teria recebido do Papa Silvestre II a ‘santa Coroa’, sem a qual ninguém podia legitimamente reinar na Hungria.
Como o filho de Santo Estêvão, São Imre, Emérico ou Américo, não teve geração, sucedeu no trono húngaro um neto de um tio de Santo Estêvão: o Rei André I. A este soberano sucedeu o seu irmão, Bela I, que foi pai de São Ladislau e avô paterno, por este seu filho, de Santa Irene de Hungria, que foi Imperatriz de Constantinopla pelo seu casamento com o Imperador João II.
Ao Rei Bela I sucedeu no trono húngaro Geza I, de quem foi neto Bela II, que foi avô paterno de Bela III. De uma filha de este monarca magiar nasceu Santa Inês da Boémia. Sucedeu no trono seu filho André II, que foi pai de Santa Isabel da Hungria, e avô paterno das Santas Cunegunda e Margarida da Hungria, das Beatas Constança e Iolanda da Hungria, a qual foi quinta avó de São Casimiro da Polónia (1458-1484). André II da Hungria foi ainda bisavô da nossa Rainha Santa Isabel e da Beata Isabel de Toss, princesa herdeira da Hungria.
É certamente notável que esta dinastia, em cerca de duzentos anos da história da família real húngara, tenha dado ao mundo e à Igreja nada mais do que doze bem-aventurados, como tal reconhecidos pela suprema autoridade apostólica. A saber: Santo Estêvão e seu filho Santo Emérico, ou Américo; São Ladislau e sua filha Santa Irene da Hungria; Santa Inês da Boémia; Santa Isabel da Hungria; as irmãs Santa Cunegunda, Santa Margarida, Beata Constança e Beata Iolanda; e ainda a Beata Isabel de Toss e a nossa Rainha Santa, que embora aragonesa pelo seu nascimento, descendia, por sua avó paterna, da família real húngara.
É também significativo que, embora fosse mais comum a beatificação ou canonização de pessoas que tivessem abraçado a vida religiosa, todos estes santos santificaram-se no mundo, através do desempenho exemplar das suas competências familiares e profissionais, como a nossa Rainha Santa Isabel, que também nunca professou na vida religiosa, numa eloquente antecipação da doutrina evangélica e conciliar, que recorda que todos os cristãos estão igualmente chamados à santidade e ao apostolado na Igreja.Com certeza que a beatificação e canonização de tantos membros da família real húngara se explica por essa sua condição, pois não seria tão fácil promover a subida aos altares de cidadãos que não tivessem a mesma projeção histórica, não só pelos custos inerentes ao processo, mas também porque, tratando-se de membros da família real, era a própria Coroa que estava empenhada em promover estas beatificações e canonizações.
Não obstante os numerosos exemplos de santidade que a família real magiar deu à Igreja e ao mundo nas suas primeiras gerações, não esgotou nelas a sua virtude. Com efeito, o último Rei apostólico da Hungria e derradeiro Imperador de Áustria, Carlos I, também foi beatificado. Por uma tripla razão, o Beato Carlos I está especialmente ligado a Portugal: por ter falecido em território nacional, nomeadamente na Madeira, onde está sepultado; por ser neto materno de uma princesa portuguesa, a Infanta D. Maria Ana de Bragança, filha da Rainha D. Maria II; e por também sua mulher, a última Imperatriz austríaca e Rainha apostólica da Hungria, Zita, cujo processo de beatificação e canonização está em curso, ser neta de uma Infanta portuguesa, D. Maria Antónia de Bragança, filha de el-Rei D. Miguel I.

 8 - Fontes

As fontes e informações de amigos utilizadas foram as seguintes:

Livros de registos paroquiais existentes na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Ponta Delgada
Livros de registos paroquiais existentes na Igreja de S. Pedro da Ribeira Seca da Ribeira Grande
Livros de registos paroquiais existentes na Igreja de Santa Bárbara da Ribeira Grande
Livros de registos paroquiais existentes na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira Grande
Saudades da Terra do Doutor Gaspar Frutuoso
A Província de São João Evangelista dos Açores de Frei Agostinho de Mont'Alverne
Os que da lei da morte se vão libertando de Maria da Conceição Fernandes
Cristiano Férin
Duarte Manuel Vasconcelos d'Amaral
Eduardo Cardoso Gomes Filipe
Mário Alves Martins
Rui Machado de Medeiros
Igor de França

 9 - Sites Geneanet

http://gw.geneanet.org/amavira

https://www.myheritage.com.br/site-family-tree-325281791/simas-scholte de Nelson Simas


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